sexta-feira, 2 de novembro de 2018

CALENDÁRIO 2019


Calendário 2019



Somos doze bordadeiras que, escolhemos um conto ou estoria e bordamos uma cena do mesmo, montando este belíssimo calendário!

Faça o seu pedido com uma das bordadeiras abaixo! Entre em contato conosco! Estamos te aguardando!

Os Dois Irmãos



OS DOIS IRMAOS – Hans Christian Andersen


Numa das ilhas da Dinamarca, onde os túmulos dos vikings ainda sobressaem entre os trigais, à sombra das faias gigantescas, existe uma cidadezinha de casas baixas, com telhados vermelhos. Numa delas estavam acontecendo coisas muito estranhas. Em tubos de vidro, líquidos eram fervidos e destilados, enquanto ervas diversas eram esmagadas e reduzidas a pó em grandes almofarizes. Todo esse trabalho estava sendo feito por um homem já de certa idade.
- É preciso procurar a verdade – dizia ele, - pois ela pode ser encontrada em tudo o que existe, e sem ela nada pode ser realizado.
Na sala de estar, sentavam-se sua mulher e seus dois filhos. Ainda eram crianças, mas tinham ideias de adulto. A mãe já lhes tinha falado sobre a importância do certo e do errado, e eles sabiam a diferença entre um e outro. Falara também da verdade, definindo-a como sendo “o reflexo da face de Deus”.
O irmão mais velho era falante e brincalhão. Gostava de ler livros sobre a natureza e a ciência. Dava-lhe maior prazer a leitura de assuntos sobre o sol e as estrelas, que a de um conto de fadas. Como seria maravilhoso se pudesse tornar-se um explorados, ou estudar o voo dos pássaros, aprendendo com eles a também voar. “Sim”, pensava, “meu pai e minha mãe estão certos: as leis da natureza são verdadeiras, porque foram criadas por Deus”.
O irmão mais novo era mais sossegado. Também gostava de livros, lendo-os com avidez. Quando leu na Bíblia como foi que Jacó, usando de um estratagema, obteve para si o direito de primogenitura, tirando-o de Esaú, ficou revoltado, cerrando os punhos de raiva. Sempre que deparava com a narrativa de atos de tirania, crueldade e injustiça, seus olhos se enchiam de lágrimas.
A Justiça e a Verdade guiavam seus pensamentos. Certa noite, ao se deitar, mesmo estando com sono, resolveu prosseguir a leitura que havia interrompido pouco antes, aproveitando a luz que a cortina entreaberta deixava passar. Estava lendo um livro que narrava a história de Sólon.
Deixando-se levar pela imaginação, empreendeu uma estranha viagem. A cama transformou-se num barco, pondo-se a flutuar sobre um mar imenso. Ele não sabia se tudo aquilo seria verdade, ou se não passaria de um sonho. O barco singrou pelo oceano do tempo, levando-o à época de Sólon, no momento em que um arconte discursava. Embora ele falasse numa língua estrangeira, o menino compreendeu perfeitamente suas palavras, ouvindo-o citar uma frase que tantas vezes já escutara em seu país:
- Uma nação deve ser construída sobre o alicerce da Lei!
Nesse instante, o Gênio da Humanidade entrou no quarto daquela casinha modesta, beijou a fronte do menino e disse:
- Não lhe faltarão bravura e força para enfrentar a batalha da vida. E que sua existência represente um voo rumo à Terra da Verdade.
O irmão mais velho ainda não tinha ido para a cama. Estava parado junto à janela, contemplando os campos encobertos por uma ligeira neblina. Uma velha tinha-lhe dito certa vez que a neblina era produzida pelos elfos, pois eles gostavam de dançar a noite, levantando poeira do chão.  Mas o garoto não lhe deu ouvidos; sabia que aquilo não passava de um fenômeno natural, produzido pelo calor, que fazia evaporar a água contida na terra. Ao ver uma estrela cadente, deixou que sua mente se desprendesse, voando até aquele meteoro em chamas. As estrelas cintilavam e piscavam, como se estivessem ligadas à terra por fios de ouro.
“Venha para cá”, chamou-o o pensamento. Rápido como um raio, ele subiu para o espaço, onde se concentra a luz do universo. De lá avistou a Terra a girar, cercada pela delgada camada de ar, e as grandes cidades, que agora pareciam tão perto uma das outras. “Não importa que estejam longe ou perto”, pensou, “mas sim que tenham sido erguidas por obra do Gênio da Humanidade”.
Ei-lo de novo postado à janela, enquanto seu irmão mais novo por fim adormeceu. Contemplando-o com ternura, a mãe murmurou seus nomes:
- Anders e Christian!
A Dinamarca conhece bem esses dois irmãos, e sua fama já se espalhou por todo o mundo: são os irmãos Oersted!



Bordado por: Zélia Melo
Conto: Os Dois Irmãos
Autores: Irmãos Grimm
Desenho: Murilo Pagani
55(31)99984-5072

Isto Também Passará


Os Dançarinos Dervixes


O sufismo, além de aceitar o Alcorão, levava o iniciado a obter poderes excepcionais através de práticas e exercícios espirituais. Por volta do século XII, tais fraternidades religiosas muçulmanas já eram verdadeiras corporações organizadas. Tinham estabelecido graus de iniciação e uma estrita disciplina existencial era observada pelos membros, chamados dervixes.  No século XIII a ordem sufista Mevlevi, fundada por Rumi,  na cidade turca de Konya, tornou-se Importante  fraternidade dervixes. No seu ritual a Dança do Sema, de rodopios coloca  iniciados em harmonia com o movimento dos astros, induzindo-os, a êxtase místico.

Conto sufi - Isto também passará Recontado por Neuza Oli Vieira
Farid Ud Din Attar/- Histórias da terra dos Sufis

Um dervishe atravessou o deserto e chegou finalmente a seu povoado Colinas Arenosas. Perguntou a um passante onde poderia encontrar um prato de comida e um abrigo por aquela noite e foi informado que Shakir ficaria encantado em recebê-lo em sua casa e que  Shakir era mais rico que Haddad!
Shakir o recebeu fidalgamente tanto quanto sua esposa e filhas. Insistiram  para que ficasse alguns dias com sua familia. No final prepararam comida e água para a sua viagem.  - Dêem graças a Deus pela riqueza que possuem, disse o dervixe. Em resposta Shakir apenas respondeu: não se engane amigo. -Tudo isto passará!
O dervishe pensou: isso me servirá de lição de vida. E o tempo passou: cinco longos anos. Retornando a seu povoado lembrou do amigo Shakir. Soube que ele agora trabalhava para Haddad. Uma enchente havia matado seus animais e destruido sua casa. Agora eles eram empregados de Haddad.
O dervixe ficou ali por algum tempo e na despedida disse ao amigo:  - Sinto o que você e sua familia passaram. Sei que Deus tem um  motivo para isso.  Shakir então respondeu que aquilo tudo haveria de passar. O dervixe despediu-se e seguiu seu caminho.
O tempo passou e o dervixe voltou a Colinas Arenosas. Reencontrou seu amigo Shakir rico outra vez. Haddad havia morrido. Não tinha herdeiros. Deixou-lhe grande fortuna.  Seu amigo lhe disse aquela mesma expressão: Isto também passará.
O dervixe andou por muitos lugares e de novo voltou a sua pequena aldeia. Dessa vez foi informado que seu amigo de tantos anos havia falecido e em sua humilde tumba estava escrito: Isso também passará.
Foi  visitar o tumulo do amigo. Não encontrou mais.  Soube que tinha havido uma grande enchente e o cemitério foi destruído.. Ele logo entendeu : "isso também passará".
O tempo passou, o dervixe envelheceu e precisou se fixar num determinado lugar.  Tornou-se um conselheiro e ficou famoso.  O Conselheiro do Rei quis conhecê-lo pois estava em um grande dilema.
O rei desejava um anel muito  especial que tivesse uma inscrição mágica que ao colocá-lo estando  triste, ficaria alegre e estando alegre ficaria triste ou pensativo. Uma situação inusitada e dificil para o Conselheiro.  O que fazer! Os melhores joalheiros foram contratados mas suas idéias não foram aceitas pelo Rei.  O Conselheiro lembrou do dervixe e pediu ajuda. O dervixe deu a resposta.
Um tempo depois um anel foi feito utilizando uma linda esmeralda e foi entregue ao Rei.  Assim que o rei o colocou no seu dedo ele começou a se alegrar e dar boas gargalhadas. No anel estava escrito "ISTO TAMBÉM PASSARÁ"!




Bordado por: Neuza Oli Veira
Conto: Isto Também Passará
Autor: Conto sufi-Farid Ud Din Attar
Desenho: Murilo Pagani
55(31)3337-7026

A Lenda dos Tambores Africanos, um mito da Guiné Bissau









Em breve colocaremos o conto!












Bordado por: Vaní Luiza Cipriano
Conto: A Lenda dos Tambores Africanos, um mito da Guiné Bissau
Desenho: Murilo Pagani – Pinturas de Nara Hauck
55(31)3226-8207

A Lenda do João-de-Barro (Lenda brasileira)


João-de-barro no folclore brasileiro


Conta a lenda que em uma tribo do sul do Brasil, o jovem Jaebé se apaixonou por uma moça de grande beleza e foi pedi-la em casamento. O pai dela perguntou quais provas de força Jaebé poderia dar para se casar com a moça mais bela da tribo. O jovem rapidamente respondeu: “as provas do meu amor!”.
O pai da moça gostou da resposta, mas achou o jovem atrevido. O velho contou que o último pretendente prometeu ficar cinco dias de jejum, porém morreu no quarto dia. Jaebé desafiou: “ficarei nove dias em jejum e não morrerei”. Toda tribo ficou admirada com a coragem do jovem.
Para iniciar a prova, Jaebé foi enrolado em um pesado couro de anta e ficou dia e noite sob vigilância para que não fosse alimentado. A moça chorava e implorava à deusa Lua que o mantivesse vivo. O tempo passou e em uma manhã a filha pediu ao pai: “já se passaram cinco dias. Não o deixe morrer”. Mas o pai relutou: “ele é arrogante, falou nas forças do amor. Vamos ver o que acontece”.
Na última noite da prova, o pai da moça ordenou: “vamos ver o que resta do arrogante Jaebé”. Quando abriram o couro, o jovem saltou ligeiro. Seus olhos brilharam, seu sorriso tinha uma luz mágica. Ninguém acreditou quando, ao ver sua amada, o jovem se pôs a cantar como um pássaro enquanto se transformava, aos poucos, em uma pequenina ave. E naquele momento a moça, tocada pelos raios do luar, também se transformou em pássaro. Ambos voaram e desapareceram pela floresta.
Por ter sido um rapaz trabalhador e astuto, o joão-de-barro constrói sua casa com tanta habilidade e presteza junto com a fêmea.




Bordado por: Umeko Marubayashi
Conto: A Lenda do João-de-Barro (Lenda brasileira)
Desenho: Marie-Thérèse Pfyffer
Contato: umemaruba@yahoo.com.br

O Homem e o Rouxinol








Em breve colocaremos o conto!












Bordado por: Regina Drumond
Conto: O Homem e o Rouxinol
Autor: Esopo
Desenho: Marie-Thérèse Pfyffer
Contato: reryreine@gmail.com

Irmãozinho e Irmãzinha (O Gamo Encantado)



RESUMO DO CONTO:


Um irmão e uma irmã, cansados de ser maltratados por sua madrasta, um dia, decidem partir para longe de casa. A madrasta, que também era uma bruxa, apercebe-se da fuga e lança um feitiço sobre a floresta, onde os dois irmãos se refugiam. Embora o irmão sinta muita sede, sua irmã o impede de beber, pois ao se aproximar de uma fonte, ouviu o murmúrio da água advertindo para ele não beber, para não se transformar numa fera selvagem. Incapaz de controlar, o rapaz bebe e é transformado num cervo. A irmã chora, desconsolada. Depois de muito andar, eles chegam a uma casa onde passaram a viver, e, por algum tempo, levam uma vida feliz.
Ali foram crescendo, até que, um dia, na floresta soa uma buzina e ouve-se os latidos dos cães, pois o rei está caçando. O cervo diz à irmã que deseja sair para ir ver, ao que ela concorda com a condição de que seja por um curto período de tempo, e que ao retornar anuncie: "Irmãzinha, deixa-me entrar". Os caçadores o perseguem por toda a floresta, mas não conseguem capturá-lo. No dia seguinte, os caçadores finalmente conseguiram feri-lo. O cervo foi para casa, mancando, e um caçador ouviu-o pedir ajuda à irmã. O caçador contou tudo ao rei, que ordenou que, no próximo dia, os caçadores voltassem a caçar o cervo, mas sem feri-lo, acompanhando-o até a casa. E assim aconteceu. Quando o rei viu a moça, ele se apaixonou e pediu-lhe em casamento. A irmã, ainda um pouco assustada, finalmente aceitou, com a condição de que o cervo pudesse viver com eles, no castelo. O rei prometeu e todos deixaram a casa, juntos.
Depois do casamento, eles viveram felizes por muitos anos até que a velha madrasta soube que eles estavam felizes, na corte do rei, e novamente decidiu a conspirar contra eles. Ela foi para o castelo, usando de ardis, prendeu a rainha, que tinha dado à luz uma criança. A bruxa lançou-lhe um feitiço, através de uma fumaça na sala de banho, deixando-a inconsciente, porém, sonâmbula, para amamentar a criança, à noite. Em seguida, com magia, deu à sua filha (feia e sem um olho), a aparência da rainha; porém, não lhe pode devolver o olho perdido, pelo que colocou-lhe uma toca que cobria o lado caolho. Quando o rei voltou para o castelo, soube que tinha um filho e queria estar imediatamente com sua bela rainha, mas a bruxa, disfarçada como serviçal, fez todo o possível para detê-lo. Naquela noite, a ama, que dormia no quarto do bebê, viu entrar a verdadeira rainha que, sem nada dizer, amamentou seu bebê e acariciou o veado, e saiu. E assim ocorreu também por muitas noites, até que a rainha falou, perguntando do bebê e do cervo, a seguir disse que viria só mais duas noites e não viria mais. Na terceira, noite, a ama contou tudo ao que o rei, que ficou acordado para ver com seus próprios olhos. Quando ele a reconheceu, quebrou o feitiço e ela voltou à vida. A bruxa e sua filha foram condenadas à morte: a velha foi queimada na fogueira e a filha atirada às feras da floresta. O cervo foi capaz de retomar a sua forma humana, vivendo assim felizes para sempre.

Malu




Bordado por: Malu Furtado Rocha
Conto: Irmãozinho e Irmãzinha (O Gamo Encantado)
Autores: Irmãos Grimm
Desenho: Samira El Bizri Portes
55(31)99335-1595

A Lenda do Amor-Perfeito (Lenda grega)








Em breve colocaremos o conto!











Bordado por: Valéria Inêz Pimenta
Conto: A Lenda do Amor-Perfeito (Lenda grega)
Desenho: Marie-Thérèse Pfyffer
Contato: valeria.arteterapia@gmail.com

A Luva - Conto Ucraniano



Vovô vai catar madeira na floresta. O cachorro corre atrás. E Vovô perde uma luva.


Um rato chega correndo, enfia na luva e diz:
- Vou morar aqui!

Chega um sapo e pergunta:
- Quem mora nesta luva?
- Rato. Quem é você?
- Sapo! Deixe-me entrar!
Assim já são dois.

Um coelho chega e pergunta:
- Quem mora nesta luva?
- Rato e Sapo. Quem é você?
- Coelho! Deixe-me entrar!
- Entre!
Assim já são três.

Uma raposa chega e pergunta:
- Alguém mora nesta luva?
- Rato, Sapo e Coelho. Quem é você?
- Raposa! Deixe-me entrar!
- Entre!
Assim já são quatro.

Um lobo chega e pergunta:
- Alguém mora nesta luva?
- Rato, Sapo, Coelho e Raposa. Quem é você?
- Lobo! Deixe-me entrar!
- Entre!
Assim já são cinco.

Chega um javali e pergunta:
- Tem alguém morando nesta luva?
- Rato, Sapo, Coelho, Raposa e Lobo. Quem é você?
- Javali! Deixe-me entrar!
- Que pena! Não tem lugar!
- Tem sim! Deixe-me entrar!
- Então entre!
Assim já são seis, bem apertadinhos.

Chega um urso e pergunta:
- Quem mora nesta luva?
- Rato, Sapo, Coelho, Raposa, Lobo e Javali. Quem é você?
- Urso! Deixe-me entrar!
- Onde vamos colocar você? Estamos bem apertados!
- Vai ter jeito!
- Então entre!
Os sete ficam tão apertados que a luva quase racha.

Vovô volta procurando a sua luva e o cachorro corre na frente. Ele acha a luva caída e dá um latido.

Os animais levam tanto susto dentro da luva que ela se abre. Todos caem na neve e saem correndo pela floresta afora.
Vovô pega a luva e volta para casa.




Bordado por: Marie-Thérèse Pfyffer
Conto: A Luva (Conto ucraniano)
Desenho: E. Bulatov & C. Vasilev
Contato: mtpfyffer@gmail.com

Vestido de Menina



... sabia que os fios de seu vestido tinham muitas histórias para contar. Com o tempo, os seus fios começaram a circular por outras paisagens, e a narradora era ela mesma “não mais os fios”!



Livro: Vestido de Menina
Autora: Tatiana Filinto

Editora: Peirópolis









Bordado por: Virgínia Senna e Maria Clara Fernandes
Conto: Vestido de Menina
Autor: Tatiana Filinto
Desenho: Murilo Pagani
Contato: vmcsenna@hotmail.com

O Jardim Secreto

O livro conta a história de Mary Lennox, uma garotinha mimada, que morava na Índia com seus pais. Ela tinha todos os seus desejos realizados, até que, após um surto de cólera mortal, Mary acaba sozinha no mundo.
Ela é, então, enviada para Inglaterra, para viver na mansão de seu tio Archibald Craven. A mansão é enorme, contando com quartos que permaneciam trancados há anos e repleta de jardins.
Inicialmente, Mary continua sendo uma menininha mimada, mas ao contrário da Índia, ela não tem muitas pessoas para cuidar dela. O tio passa a maior parte do tempo viajando. Com o tempo, ao explorar a casa e os jardins, Mary começa a ficar mais saudável e simpática, chegando até a fazer amizade com uma das criadas da mansão, a Srta. Martha e com o irmão dela, Dickon. O jovem parece encantar os animais e tudo à sua volta, inclusive Mary.
Um dia, ao seguir um pássaro, Mary encontra uma chave enterrada e logo descobre uma porta, escondida sob trepadeiras. Ao abrir a porta, vê-se dentro de um jardim secreto. Martha lhe conta que era o jardim da sua tia Sra. Craven que foi fechado após seu falecimento há dez anos. Imediatamente Mary e Dickon decidem que vão cultivar este jardim e ali passam a maior parte dos dias.
Em uma noite, Mary ouve um choro que todos na mansão negam existir. Ao explorar uma das alas proibidas, ela descobre um garotinho chorando: seu primo, e herdeiro da mansão, Colin Craven, um garotinho mimado, e enfermo, que vivia bravo pela ausência do pai.
Mary e Dickon acreditam que a magia do Jardim Secreto possa fazer Colin voltar a andar. E os três amigos passam a freqüentar diariamente o jardim, até que Colin descobre que não era tão frágil e nem tão doente, quanto queriam que ele fosse.
Um dia, o tio de Mary volta de uma viagem e não encontrando as crianças em casa, sai à procura delas. Depara com a porta do Jardim aberta, o local onde ele jamais voltara após a morte da esposa.
Para surpresa sua, o filho estava andando e brincando com Mary e Dickon! Naquele momento, Lord Craven se abre para a vida, ao ver a alegria do filho curado, das flores e dos pássaros, e o brilho no olhar das crianças, naquele esconderijo.
Isso nos dá uma idéia de que em cada um de nós existe um jardim secreto que às vezes deixamos de cultivar por causa das dores ou pelas imposições da vida cotidiana.
O jardim secreto de cada um, é um lugar fantástico onde não existem tristezas nem arrependimentos. Exala apenas perfumes, saudades e boas recordações. Um esconderijo onde a força da amizade pode trazer de volta a beleza da vida.


“Algumas vezes quando estou no jardim, olho através das árvores para o céu e tenho uma estranha sensação de estar feliz como se algo estivesse empurrando e puxando meu peito e me fazendo respirar rápido. A mágica está sempre empurrando e puxando e fazendo coisas do nada. Tudo é feito de magia: folhas e árvores, flores e pássaros, texugos e raposas e esquilos e pessoas. Então, a magia, deve estar ao nosso redor. Neste jardim - em todos os lugares.”.



Bordado por: Ana Deister e Fernanda Amaral
Conto: O Jardim Secreto
Desenho: Marie-Thérèse Pfyffer
55(31)99821-9106
faamaral@gmail.com

A Lenda do Alecrim





Em breve colocaremos o conto!














Bordado por: Fatima Coelho
Conto: A lenda do Alecrim (Lenda brasileira)
Desenho: Fatima Coelho
Contato: fatitocoelho@yahoo.com.br