Pégaso
Bordado por: Amarilis Bracher
Lenda grega
Desenho:
Amarilis
Bracher
Contato: amarilisbracher@gmail.com
55 (31)98523.6215
Fotografia, arte e produção: Henry Yu
Amarilis Bracher
Pegasus, filho do amor
impossível de Poseidon pela Medusa, nasceu envolto em um turbilhão de raios e
trovões, no momento em que gotas do sangue da górgona, decapitada por Perseu,
tocam a superfície da água.
Magnífico, todo branco, esse
cavalo alado emerge da espuma que se forma nesse turbilhão sobre a água.
Seus cascos golpeiam as
rochas do Monte Hélicon, perto do bosque consagrado às Musas, e uma fonte
brota ali – a fonte Hipocrene, que se tornará um símbolo do espírito criador
de poetas e artistas.
Tempos depois, Poseidon
oferece Pegasus a seu filho Belerofonte, que consegue domá-lo com a ajuda de
Atena.
E logo tem início toda uma
saga de aventuras e desafios perigosos impostos ao herói, que são vencidos um
a um, culminando com a destruição da terrível Quimera.
Ao deixar-se dominar pela
vaidade e orgulho, Belerofonte torna-se tão arrogante, a ponto de querer voar
alto em seu corcel alado para juntar-se aos deuses no Olimpo, provocando a
fúria de Zeus, que faz com que Pegasus derrube o guerreiro, enviando vespas
para picá-lo.
Atena vem em socorro do
herói e amortece sua queda, impedindo que morra.
Complacente com Pegasus, Zeus
permite que continue voando cada vez mais alto até alcançar as estrelas e
transformar-se em uma constelação.
Tendo sobrevivido à queda,
Belerofonte passa o resto de seus dias mendigando e procurando por seu corcel
alado, sem saber que bastava olhar o céu para encontrá-lo entre as estrelas.
Depois de subir aos céus e
se transformar em constelação, Pegasus recebe de Zeus a tarefa de conduzir o
poder dos raios e trovões e as luzes da aurora.
Voando sem limites de espaço
e tempo, Pegasus transforma-se também em símbolo de imortalidade e liberdade
suprema.
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