segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Pégaso - JULHO

 Pégaso


Bordado por: Amarilis Bracher
Lenda grega
Desenho: Amarilis Bracher
Contato: amarilisbracher@gmail.com
55 (31)98523.6215
Fotografia, arte e produção: Henry Yu


Amarilis Bracher

Pegasus, filho do amor impossível de Poseidon pela Medusa, nasceu envolto em um turbilhão de raios e trovões, no momento em que gotas do sangue da górgona, decapitada por Perseu, tocam a superfície da água.

Magnífico, todo branco, esse cavalo alado emerge da espuma que se forma nesse turbilhão sobre a água.

Seus cascos golpeiam as rochas do Monte Hélicon, perto do bosque consagrado às Musas, e uma fonte brota ali – a fonte Hipocrene, que se tornará um símbolo do espírito criador de poetas e artistas.

Tempos depois, Poseidon oferece Pegasus a seu filho Belerofonte, que consegue domá-lo com a ajuda de Atena.

E logo tem início toda uma saga de aventuras e desafios perigosos impostos ao herói, que são vencidos um a um, culminando com a destruição da terrível Quimera.

Ao deixar-se dominar pela vaidade e orgulho, Belerofonte torna-se tão arrogante, a ponto de querer voar alto em seu corcel alado para juntar-se aos deuses no Olimpo, provocando a fúria de Zeus, que faz com que Pegasus derrube o guerreiro, enviando vespas para picá-lo.

Atena vem em socorro do herói e amortece sua queda, impedindo que morra.

Complacente com Pegasus, Zeus permite que continue voando cada vez mais alto até alcançar as estrelas e transformar-se em uma constelação.

Tendo sobrevivido à queda, Belerofonte passa o resto de seus dias mendigando e procurando por seu corcel alado, sem saber que bastava olhar o céu para encontrá-lo entre as estrelas.

Depois de subir aos céus e se transformar em constelação, Pegasus recebe de Zeus a tarefa de conduzir o poder dos raios e trovões e as luzes da aurora.

Voando sem limites de espaço e tempo, Pegasus transforma-se também em símbolo de imortalidade e liberdade suprema. 

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